Mystic Grill

Relembrando a primeira mensagem :

O lugar onde todos da cidade se reúnem, tanto para beber jogar ou para passar o tempo com os amigos, recentemente foi reaberto devido ao um incêndio misterioso.

"Eu falo, falo, mas não sei, só se realmente me der um cinco minutos ai eu pego minhas coisas e me mando, se vc ainda estiver por aqui até lá pode deixar que eu falo..ai vc me faz uma lista"

Ri levemente de suas palavras. - "Pode deixar. Te indicarei só os melhores... Embora na verdade, atualmente, Mystic Falls me parece o lugar mais para se estar..." - sorri, sem conter minha expressão enigmática, porém mantendo-a simpática.

E após dizer isto, continuei desfrutando de minha refeição, que para comida humana, estava até que bem apetitosa.

"Pode deixar. Te indicarei só os melhores... Embora na verdade, atualmente, Mystic Falls me parece o lugar mais para se estar..."Alec voltou a comer sua comida.

“Já volto” disse a ele, pegando minha bolsa e seguindo para o banheiro. Tentei ligar para Elena novamente e nada, deve estar com o Stefan ainda, mais tarde passo por lá. Voltei para a mesa e Alec ainda comia.

“Desculpe” disse a ele “Precisava fazer uma ligação” me sentei e comi o que faltava de minha lasanha.

Observei enquanto ela pedia licença e se retirava, levando a bolsa consigo. Acompanhei-a com os olhos e a vi entrar no sanitário feminino. Baixei os olhos e voltei a comer. Sozinho com o ato, me lembrei que logo precisaria me alimentar de verdade. Fazia mais de uma noite que não me alimentava. Não seria difícil faze-lo, mas eu precisaria esperar até a noite, ou conseguir uma bolsa de sangue. E eu tenho horror a bolsas de sangue. Terminei meu prato de comida no mesmo instante que vi Bonnie deixar o banheiro. Pela insatisfação no seu rosto, imaginei que algo não saira como o esperado.

“Desculpe” disse ela ao sentar-se “Precisava fazer uma ligação” - sorri para ela, calmamente afirmei:

"Sem problema. Conseguiu falar com sua amiga?" - Ou pelo menos havia deduzido que seria uma amiga. Podia estar errado. Bonnie voltou a comer seu lasanha enquanto terminei meu refrigerante, afastando o prato.

"Sem problema. Conseguiu falar com sua amiga?" perguntou Alec

“Adivinho agora é?” perguntei a Alec sorrindo “Não, não consegui” disse a ele. “Ela provavelmente está na casa do namorado, então fica mais difícil falar com ela” deixei o prato de lado.

Onde foi parar o povo dessa cidade? Todo mundo sumiu hoje. Provavelmente é só coincidência, afinal se estivesse acontecendo algo eles teriam avisado.

“E então, o que achou da comida?” perguntei a Alec, me ajeitando na cadeira.

“E então, o que achou da comida?” - ela perguntou ajeitando-se na cadeira.

Sorri levemente. Segurei o ímpeto de dizer que eu estava um pouco acima na cadeia alimentar para me satisfazer com macarrão. Nunca entendi às vezes os impulsos que tenho por essas brincadeiras macabras. Nem graça elas tem.

"Estava ótimo. Não fica devendo nada ao que se come em Nova York." - respondi, olhando-a. - "Creio que serei um frequentador assíduo do lugar"

OFF: Sumidas mesmo, inclusive! E Alec quer tanto conhecer Caroline :~

OFF: to sem ideias...aushaushaush

OFF: Podemos encerrar a cena, se quiser... Foi um longo turno. ^^

OFF: pode ser

Olhei para ela então, sorrindo, e comecei a me levantar.

"Bem, Bonnie, foi um prazer conhece-la. Sua companhia é encantadora. Mas tenho que ir. Há algumas coisas que preciso resolver durante esta tarde. - olhei para ela, extendendo-lhe a mão.

"Bem, Bonnie, foi um prazer conhece-la. Sua companhia é encantadora. Mas tenho que ir. Há algumas coisas que preciso resolver durante esta tarde." estendendo a mão.

"Ok, então tchau, também foi um prazer conhecê-lo." disse apertando sua mão e me sentando novamente. Decidi ficar mais um pouco e conversar com alguns amigos.

"Ah" disse a Alec antes dele sair "Se quiser encontrar sua garota misteriosa, apareça por aqui de vez em quando, uma hora com certeza você vai encontrá-la por aqui" disse dando um sorriso simpático.

TURNO ENCERRADO

- Sou Emily Valentine. Acabei de chegar. E tenho que dizer, sua cidade é maravilhosa. Estou adorando. - ela me respondeu, parecia entusiasmada.
- Ah, claro. Aqui é realmente maravilho, tem coisas que nenhuma cidade do mundo tem - sorri com uma maldade, nada que ela repararia, com o duplo sentindo de minhas palavras. - Se você quiser posso te mostrar a cidade. - Não iria mata-lá é claro, mais podia me diverti um pouco. Ela não ira lembrar de nada no final mesmo. O olhar dela era exitante, tinha que convence-la.
- Posso te apresentar umas pessoas no caminho. Você vai gostar. - sorri para mostrar confiança. Tomei um gole do meu drink que já estava na metade. Passei a mão pelo meus cabelos enrolados e a olhei no fundo dos olhos. - Você quer ir comigo - disse com firmeza, novamente meu poder de compulsão iria me salvar esta noite. Este papo de boazinha já estava me enchendo.

- Você parece ser bastante popular. Não sei... ainda tenho coisas para fazer antes, talvez outro dia.- ela olhou nos meus olhos e sorrio - Adoraria ir. Para onde iremos primeiro? - Dei uma leve risada, humanos...
- Tem uma ponte aqui perto... é onde meus amigos iriam se encontrar hoje. Lá também é muito bonito, aposto como você ficar surpresa quando chegar. - adorei o fato dela não usar verbana, isto facilitava as coisas para mim. Levantei da mesa, acabando com o meu drink. Olhei para ela, ela parecia mesmo confiar no que eu dizia, peguei algumas notas do meu bolso e joguei na mesa, daria para pagar o que eu e ela consumimos e ainda iria sobrar uma gorjeta para o garçon. Segurei a mão dela, - Vamos indo então. - ela levanto e acompanhou meu ritmo. Ela ainda estava carregando aquele livro, ele me parecia muito familiar. - Do que é este livro? - perguntei apontando para ele. Antes que ela pudesse me responder estavamos do lado de fora do Grill.

TURNO ENCERRADO - CONTINUA NA PONTE WICKERY

Não havia muito o que fazer naquele horário, uma boa pedida era ir ao Grill, para ver seu coração se partir novamente ao encontrar com aqueles olhos azuis de Matt, sabia disso mas acabou que estava entrando pelas portas e escolhendo um lugar para se sentar.

Olhou diretamente para o balcão, e nada. A loira franziu a testa, afinal não via Matt a um bom tempo o que estaria fazendo? O pior lhe veio a mente, tentou afastar o pensamento e começou a olhar no cardápio.

Engraçado, afinal já havia lido e relido, até decora-lo a tanto tempo. Não quis pedir nada para comer, apenas um chá gelado simples.

Passou a mão nos cabelos e olhou novamente ao redor, passando rapidamente por cada rosto, nada. Ninguém que conhecia estava ali para responder se havia visto ele.

Suspirou o deu um gole no chá, se concentrou para ver se conseguia escutar algo, mas nada, podia ouvir o barulho dos pratos na cozinha, das pisadas leves dos sapatos das outras pessoas, a porta de entrada do Grill abrindo constantemente, as conversas abafadas de casais que se reuniam por lá, e isso apenas deixou Caroline pior ainda, eram tantas coisas para se preocupar, tantas perguntas, nenhuma respostas.

- Merda de vida. - Murmurou para si mesma.

Estava tudo ótimo, até agora. Meu primeiro dia tinha-se passado em volto a arrumar minha mudança após o almoço com a simpática Bonnie, e após isso, fiquei em função de contratar empregados para cuidar das funções básicas da casa. Depois disso, usei compulsão para mante-los calados sobre qualquer coisa de estranho que acabassem por ver ou ouvir, e deixa-los mais preparados para atender minhas necessidades especiais, e tudo estava pronto. Agora precisava decidir o que fazer uma vez que estava em Mystic Falls.E precisava era me alimentar. Faziam quase dois dias que não experimentava sangue fresco, e infelizmente, massa à carbonara fazia nenhuma diferença na minha nutrição, por mais gostosa que fosse. E não havia sangue A+ no cardápio do Mystic Grill, embora possivelmente fosse o melhor para arrumar o que precisava.

Dirigi pela rua principal, até a frente do bar/lanchonete/restaurante mais badalado da cidade, e entrei, examinando o local. Procurava por vítimas em potenciais, garotas bonitas e jovens sempre foram meu prato predileto. Mas meus pensamentos pararam quando passei os olhos em uma das mesas. A jovem que eu tinha visto, junto com a sherife da cidade estava sentada. Seus labios se abriram para dizer algo para si mesma, e no mesmo instante, minha audição se aguçou, ignorando todos os barulhos ao meu redor, e concentrando-se no que ela dizia.

"Merda de vida." - ela disse, e não consegui suprimir o riso. Eu esperava ouvir algo mais delicado da primeira vez que ouvisse sua voz. Mas teria de servir. Ela parecia com problemas.

Fui até o barman, e pedi um whisk para mim. Joohny Walker Black, meu favorito. O que ela gostaria de beber. Whisk? Muito forte. Talvez cerveja? Ela iria gostar, mas não seria apropriado. Um martini? Delicado, combinava com ela. Uma... não, duas azeitonas. E um pequeno guarda-chuvas de decoração. Não, advinhar era ousado demais. Melhor jogar do lado seguro.

Que aproximação deveria usar? Apenas chegar conversando? Haviam várias aberturas para explorar. Eu sempre preferi uma ofensiva ousada do que uma defensiva esperançosa, e apesar do desejo de manter-me na defensiva, decidi partir para o ataque. Cruzei o salão a passos decididos, sorrindo levemente para a atendente que segundo Bonnie, esteve de olho em mim durante o almoço. Ela devolveu meu sorriso, mas eu ja voltava a prestar atenção na jovem de cabelos claros, parando ao lado dela na mesa, com meu copo em mãos.

"Dizem que a bebida certa e uma boa companhia podem fazer a vida melhorar consideravelmente..." - sorri, levemente, deixando ela saber que ouvira sua reclamação sussurrada. - "Me permita lhe pagar um drink e prometo fazer o possível para melhorar o seu dia." - muito direto? Não tinha importância. Apenas mantive meus olhos nela enquanto esperei sua resposta.

Estaria eu louca? Ou ele escutou o que havia dito mesmo? Ou era minha expressão que estava um lixo?
Franziu mais ainda a testa e o olhou, o rapaz estava com um leve sorriso no rosto, e segurava uma bebida em sua mão. O mediu rapidamente, usava roupas neutras ainda que na moda, o senso por moda de Caroline disse por fim, cabelos castanhos, não conseguiu ver a cor dos seus olhos e não insistiu olhando para outro ponto.

Sorriu gentil para ele, afinal por que negar? A antiga Caroline nunca diria não a um homem bonito.
Mesmo que a antiga Car tenha ido faz tempo, não iria lhe fazer mal algum ter alguém para falar, mesmo que fosse assuntos alheios a sua realidade.

- Bem, pior que está meu dia não pode ficar. - Disse com um dar de ombros. Olhou de relance para todo o recinto novamente, só para constar, e sentiu uma imensa furia sobre tudo isso. Odiava o fato de nunca dar nada certo para ela.

- Se prometer melhorar meu dia mesmo, o meu nome é Caroline! - Diz retomando o sorriso no rosto, ainda sim. Mantém seu olhar atento sobre ele, tinha algo nele... Algo que não era bom, e nesses dias pouco cuidado era muito, muito pouco. Caroline estava começando a entender a gravidade das coisas, mas mesmo assim estava aceitando a companhia dele.

Não sabia o que viria a seguir, mas ao menos sabia se cuidar, ser uma vampira talvez ajudasse ela algumas vezes. Assim esperava.

Sorri. Quase podia ler em seus olhos tudo aquilo que ela pensava no momento. O olhar um pouco desconfiado, mas ansioso por atenção. Era linda, ah sim, como era, exatamente como achei que fosse quando a vi ao chegar na cidade. Assisti com prazer enquanto ela me analizava dos pés à cabeça e decidia se aceitava ou não minha companhia, e esperei pacientemente o que pareceu ser uma enternidade. Quem entende de eternidade sabe que as vezes ela dura apenas alguns segundos.

"Bem, pior que está meu dia não pode ficar." - ela disse, enquanto desviava o olhar. Suas palavras não pareciam muito receptivas - "Se prometer melhorar meu dia mesmo, o meu nome é Caroline!" - terminou, sorrindo por fim.

Sorri tambem, e extendi minha mão livre para ela. Assim que ela correspondeu ao aperto, virei sua mão, e levei aos lábios, depositando um respeitoso beijo às costas. Antiquado, talvez, mas na minha opinão um ato simbólico bastante romântico e que definitivamente combinava com meu sotaque inglês. As garotas na américa pareciam nunca se acostumar com isso.

"É um prazer conhece-la, Caroline. Eu sou Alec." - respondi, e com um movimento suave, deslizei a cadeira à frente dela para tras, e me sentei, deixando minha bebida na mesa. Ela ainda me olhava desconfiada, o que me deu a impressão que talvez ela tivesse bons motivos para estar em tão baixo astral. Decidi faze-lo melhorar, sim. Algo nela realmente me chamava a atenção. - "Prometo fazer o melhor que posso para melhorar seu dia, sim." - afirmei, sorrindo. - "Quer beber alguma coisa?" - indaguei, pronto para chamar o garçom até nós.

Ao comprimenta-lo, foi surpreendida. Não se via rapazes como ele, educados e cordiais. Onde foram parar essas pesssoas? O mundo agradeceria, e Caroline também.

Ele se sentou na cadeira e me fitou novamente, Caroline encarou seu olhar por rápidos segundos, e olhou para a mesa, jogou os cabelos para trás de seu ombro com um movimento leve.

"Prometo fazer o melhor que posso para melhorar seu dia, sim." Disse sorrindo, retribui o sorriso. "Quer beber alguma coisa?"

Seria uma boa pedida, uma garota bebada perambulando por ai? Não, definitivamente não era uma boa idéia. Estava pegando folego para negar o pedido de Alec, mas parou, mordeu o lábio pensando em uma coisa.

- Hei, você é de onde? - Disse estreitando os olhos em curiosidade, Caroline era de reparar em várias coisas, o sotaque dele a fez ficar ainda mais curiosa, adorava sotaque, o dele era maravilhoso!

- Por que sabe, eu acho que você não é daqui, na verdade acho que nem da américa você é, estou certa ou não? Por que eu normalmente nunca erro essas coisas, não eu não erro. Se eu estiver errada, isso é estranho, ou então você é de outra época, o que seria...- Parou, seria o que Car? Pesou consigo. Seria algo possível, é claro, não duvidava de nada, engoliu seco- Seria algo impossivel, já que uma pessoa não pode viver tanto não é mesmo? - Riu sem sentir graça, fala um tanto rápido, tombou a cabeça para o lado.

- E se eu estiver falando de mais, me desculpe mas é que eu não consigo fazer isso, quando eu começo- sorriu amarelo- Eu não consigo parar, e respondendo sua pergunta. Eu quero beber algo sim. E de preferência algo forte! - Sorriu animada. - Muito forte!

Caroline havia começado a falar, e ainda queria falar mais. Mas preferiu ficar de boca fechada, provavelmente Alec se assustou com a boca enorme da garota e já estava de partida, ou não?

Ele tinha uma expressão diferente no rosto. Car, esperou ele falar alguma coisa batucando na mesa de madeira do Gril.

Entrou no Grill ainda irritado, se sentou em um banco em frente ao balcão, e pediu o de sempre, mas com uma dosagem mais forte.
Olhou ao redor a procura de alguma mulher bonita, e bufou irritado. Já havia se alimentado de quase todas. O que é isso, mulheres em extinção? Pensou consigo.
Parou seu olhar em uma mesa nem tão distante da sua, um casal estava sentado junto, a garota loira ja conhecida para Damon estava lá. Olhou para o rapaz e estreitou os olhos, aquilo ali tinha uma placa de SE AFASTE escancarada na testa dele, e ainda sim ela estava lá conversando, animadamente com ele.
- Tsc, tsc sempre a Vamp Barbie. - Murmurou enquanto ia em direção a mesa para acabar com a alegria deles, mas, olhou para a entrada do Grill, e bufou. Virou de costas numa tentativa descarada de que ela não o visse.
Mas seria dificil, afinal... Ela era, ela.

Entrei no Grill, tinha acabado de acorda. Estava tranquila, não tinha objetivo nenhum vindo aqui, só sabia que precisava vir. Quando olhei para o lado, vi uma figura já conhecida de costas para mim, sorri. Fui chegando perto, em uma velocidade "humana", ele já sabia que eu estava ali, eu sei que ele podia me sentir, porém era como se não tivesse. *Ah Damon, tentando ignorar logo a mim?* Passei a ponta dos meus dedos no ombro dele, senti ele enrijecer sobre meu toque e virar para ficar de frente para mim.
- Damon, a quanto tempo não nos vemos. Sabe, estou começando a achar que você esteja me evitando. - dei um sorriso irônico. - Não vai me ofecerer uma bebiba que nem um cavalheiro? - falei em um tom de surpresa, antes que ele respondesse o garçom trouxe meu drink, o de sempre. Percebi que Damon estava olhando para um ponto fixo, acompanhei o seu olhar. Era a Caroline e mais um homem, bonito por sinal. Mas eu sabia reconhecer de longe que ele bem mais que bonito, e Damon também já havia percebido.
- Quem é ele? - perguntou a si mesma, mais sabia que o Damon tinha ouvido e olhou para ele. Será que era algum enviado do Klaus? Maldição, tinha que descobrir antes que fosse tarde demais.

Katherine, disse suavemente atrás de Damon, o mesmo ficou tenso. Katherine, conseguia o deixar pior ainda. Oh, que maravilha!
- Como adivinhou que estava lhe evitando? - Disse com um sorriso forçado, deu mais um gole e continuou a olhar para os dois. - Não vou oferecer nada, na verdade eu em queria você aqui, adeus. - Disse irritado, Katherine o olhou maliciosamente. Ele olhou de canto de olho e voltou a sua atenção para longe.
- Ele é algo que não me agrada, e pela sua linda expressão. - Disse sorrindo. - Você também não esta gostando. - Ele poderia te algo envolvido com Klaus, e isso já era ruim.
Talvez, Damon precisasse de algo ainda mais forte. Ou de sangue fresco, de preferência. Katherine olhava para a mesa com uma expressão pensativa, bem Damon não queria prestar a atenção a isso, ams Damon sempre iria olhar para ela. E isso era uma merda, pensou.
- O que acha? - Disse sem mencionar muitas palavras, se fosse um vampiro ele já estaria a par da conversa 'amigavel' dos dois. - Ruim, ou muito ruim? - Afinal, a opção Bom não existia, não ultimamente.

Como o esperado, meu gesto pareceu impressiona-la levemente. Realmente, ainda há alguem educado nesse mundo? Nunca entendi como podem se impressionar por gentilezas tão simples. Ainda assim, só podia agradecer, afinal, era extremamente útil para causar uma boa impressão, alem de ser extremamente agradável ver no rosto dela uma expressão tão encantadora. Estava desconfiada sim, demonstrava-se um pouco embaraçada, talvez. Sorri, dando um tempo para ela. Ao invés de me responder, foi ela quem começou a fazer perguntas.

"Hei, você é de onde?" - falou - "Por que sabe, eu acho que você não é daqui, na verdade acho que nem da américa você é, estou certa ou não? Por que eu normalmente nunca erro essas coisas, não eu não erro. Se eu estiver errada, isso é estranho, ou então você é de outra época, o que seria..." - disse - Seria algo impossivel, já que uma pessoa não pode viver tanto não é mesmo?

Olhei ela, um tanto impressionado pela velocidade em que ela falava. Era rápido, e um pensamento saiu quase que grudado no outro, dando a impressão que ela falava mais consigo mesma do que comigo. Tive que segurar o leve impulso de rir. Não sei se em séculos de vida já cheguei a ver alguem tão cheio de vida como ela. Em sua alegria adolescente, quando começou a falar, pareceu que os problemas que a estavam colocando para baixo foram deixados de lado por aquele momento, e ela se concentrou no que estava fazendo. De uma hora pra outra, ela pareceu brilhar para mim, como tive a impressão de fazer na primeira vez que a vi. No final de sua frase, no entanto, senti um calafrio. Ou a imaginação dela voava longe detrás daqueles olhos verdes, ou ela sabia de algo. Ignorei, bem escondido atras de meu sorriso.

"E se eu estiver falando de mais, me desculpe mas é que eu não consigo fazer isso, quando eu começo"- sorriu amarelo - Eu não consigo parar, e respondendo sua pergunta. Eu quero beber algo sim. E de preferência algo forte!" - Sorriu animada. - "Muito forte!"

Bebi um gole do meu drink enquanto a ouvi, e então afirmei, delicadamente, chamando o garçom. Algo forte ela disse. O que seria algo forte para ela? Pensei bem, mas resolvi deixa-la escolher, usando esse tempo apenas para formular minha resposta. Após ela fazer o pedido, e o garçom se retirar, voltei a olha-la.

"Não se preocupe. Realmente, você fala muito e muito rápido. Mas em você é uma característica adorável." - respondi, sinceramente. Nunca fui de medir minhas palavras a não ser que fosse a única opção. Negar a característica de uma pessoa por educação, na minha opinião, sempre foi muito pior que apreciar esta característica. - "E bem, realmente, eu não sou daqui. Eu venho do passado..." - disse, muito sério, tomando um gole do meu whisk, como se minhas próximas palavras fossem mudar o mundo dela como um roteiro de filme de ação. Esperei ela absorver o que eu disse, e apreciei a expressão de surpresa em seu rosto quando disse isso, e então, ri levemente - "Estou brincando. Sou da Inglaterra, por isso o sotaque e os maneirismos. Perdoe-me se pareci estranho..." - disse, tranquilamente.

Tive a sensação de estar sendo observado, por alguns instantes, e olhei na direção do balcão, onde um casal muito bonito estava me olhando fixamente. Ela possuia uma beleza agressiva e até um tanto vulgar, mas ainda assim, uma beleza incrível. Ele tambem não passava vergonha ao lado da acompanhante, muito bem apessoado e bem vestido, embora com um ar ameaçador e perigoso, o que faria dos dois algo como um par perfeito. O porque me olhavam é que me intrigava. Ex-namorado de Caroline e boa amiga? Algo pior? Indiferente. Só não queria que os dois resolvessem arranjar algum problema logo na noite que tenho a oportunidade de falar com a bela Caroline. Pensei em comentar com ela, mas resolvi por não fazê-lo. Foi fácil me concentrar para ouvi-los e rapidamente captei algumas coisas. Seja o que for que acham de mim, pareceram não gostar nada. Problema deles, e não meu. Acenei levemente para ambos, levantando delicadamente meu copo com um sorriso, em algo que poderia ser visto tanto como respeitoso quanto como deboche, dependendo do humor de quem presenciava o gesto. Fiz isso em um momento em que Caroline se distraiu por um segundo e logo voltei a olhar para ela, antes que percebesse o gesto.

"E você? Morou sempre por aqui? Eu diria que há algo sobre você... Uma certa inocência e carisma, que só uma cidade tranquila como essa passa para as pessoas." - perguntei, tomando mais um gole do minha bebida.