Praça da Cidade

@ prih do ops e do aglomerado

©rachel

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This is my Job!

A festa estava mesmo pra acabar, já havia dado de tudo, mas não sabia o porque ele ainda sentia que algo mais iria acontecer..
A corrida "básica" fora bem cansativa, estava com um corpo em seus ombros, e para não deixar em amostra estar levando um "corpo" teve que coloca-la coberta por um lençol, um que havia roubado de um garoto vestido de fantasma. Michael chegava na praça da cidade, como todos pareciam estar se divertindo na festa o local estava bem vazio e sombrio, um perfeito local para desovar um corpo, mas havia se lembrado.."Ele não estava morto."
Infelizmente a mando de Mikhail ele teve de poupar a vida da bruxa maldita. O híbrido parou de frente a um banco e respirou aliviado, colocou o corpo de Eva molenga, sentado. A cabeça da bruxa estava caída para o lado, Michael se sentou e colocou o braço dele em torno do pescoço dela e a olhou, levou sua mão até a face e segurou-a pelas bochechas a fazendo ficar com um biquinho.
- Que coisinha fofa... Talvez seja por isso que seu pai tanto tentava te proteger, por ser a bonequinha dele.
O tom dele era debochado, como gostava de fazer aquilo com ela. Largou a cabeça dela que voltava a cair de lado, tirou o braço em torno dela e o cruzou com o outro braço.
- Agora, vou ter que esperar você acordar. Bem, fazer o que?!
Michael jogava a cabeça para trás e ficava olhando o céu estrelado, poderia demorar ou não, mas tinha que dar umas prensadas na bruxinha abusada antes de deixa-la mais nervosa..

TAG: Eva | THEME: Nobody | NOTES:Esperando ela acordar.. |

I’ll seek you out, flay you alive

One more word and you won’t survive. And I’m not scared of your stolen power. I see right through you any hour.

Tudo parecia rodar na velocidade da luz, de um lado para o outro, para cima e para baixo. Não importava para onde olhasse, tudo o que encontrava eram borrões e vozes estranhas que ecoavam em sua cabeça. Mesmo agarrada ao aperto firme de Frederik, não conseguia se fixar na realidade. Era mais como se estivesse perdendo um pedaço do próprio corpo, um braço, uma perna, algo ficava para trás enquanto a garota ia se deslocado mole conforme a multidão seguia e não conseguia entender o que, o que faltava, o que perdia. Nem ao menos percebeu quando a presença do bruxo escapou como areia por seus dedos, dando espaço para uma nova e diabólica. – Olá bruxinha... – Michael sussurrou, tenebroso, um segundo antes de fazê-la apagar. Não houve tempo para feitiços, saídas mirabolantes, apenas o escuro a envolveu e estava caindo outra vez no buraco em sua própria mente.

Um grito e a dor rasgou-lhe o peito, houve outro momento de silencio e depois a falta de ar. Parecia estar sufocando, presa em uma jaula ou algo parecido. Havia um cheiro estranho no ar, putrefato de morte e sangue, um macacão travesso envolvia um coração e cabelos ruivos pareceram cobrir os olhos de Eva por alguns instantes. As batidas do coração eram cada vez mais intensas, mais altas, ensurdecedoras, até a pequena bruxa perceber que se tratava de seu próprio coração sangrento, arrancado de seu peito vazio. Uma dor horrível voltou a dilacerar seu corpo, outra vez como se tentasse arrancar um pedaço seu, e a bruxa se perdeu na imensidão de olhos azuis que brotavam de lugar nenhum. Como cair em um céu infinito. Outra vez algo parecia agarrar seu pescoço, um fino traço de fogo que queimava e sufocava ao mesmo tempo, uma promessa morta. Sua vida não passava de uma promessa morta. Eu volto para você, Eva... A voz de John voltou a ecoar em sua cabeça. Não, não volta... Nunca mais. Era terrível e quando finalmente abriu os olhos, estava jogada de mau jeito no chão frio, agarrada à um fio de couro que envolvia seu pescoço, com um daqueles anéis de refrigerante em lata brilhando na ponta.

Pensou em se mover, gritava em seu interior. Perigo, ela podia sentir, mas não parecia preocupada ou exaltada. O coração batia tranqüilo e a garota sentia-se relaxada. Levantou os olhos com cuidado, sem movimentos bruscos, encontrando a sombra do hibrido sentado ao seu lado, com os olhos fixos no céu estrelado. Voltou a fechar as orbes azuis, tentando se encontrar no espaço e no tempo. Onde estava, afinal? E porque Michael não a tinha matado de uma vez? Tentou se lembrar do sonho, das vozes e das imagens, o coração, o macacão, os olhos... Mas nada fazia sentido. – Não está cansado de bancar o capacho? – soltou, de repente, surpresa com o som da própria voz. Apesar da acidez nas palavras, não havia emoção na voz da garota. Estava jogada no chão, a bochecha impressa contra a pedra áspera do chão. Uma espécie de praça da cidade... Mystic Falls. Sim, ela estava em Mystic Falls, lembrou-se. Estava ali há tanto tempo... – Sempre jogando o lixo fora – riu, mas não havia nada de divertido naquela risada. Não havia nada ali além do som e do forte sotaque britânico, e essa era a verdade. Sentia a garganta seca grudenta, água, pensou. Mas não tinha sede de água. Não, água não. Corrigiu-se. Sangue.

tagged: Camille. Michael. Frederik. Mikhail. William. Jessica. soundtrack: Eyes on fire - Blue foundation vestindo: Ta na ass