Praça da Cidade

Assunto: Praça da Cidade Qui Abr 07, 2011 2:46 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Um lugar onde acontecem alguns dos festivais da cidade, podemos sempre encontrar com alguém conhecido, algumas lojas e um simples mercadinho onde todos compram as suas coisas de ultima hora, toda a cidade conhece o lugar.

Assunto: Re: Praça da Cidade Qui Ago 04, 2011 9:28 pm

Cansei de tudo aquilo, era Stefan, Damon, Alec, Elena, Caroline, mulher desconhecida que aparece do nada. Até para mim tudo aquilo era muito.

O festival já estava no fim, ela foi um fracasso claro, como toda aquela cidade era. Sorri, eu sou um gênio de mal, deveria ganhar um Oscar pela a minha pequena e reservada performance. Olhei para o meu lado, sim Stefan ainda estava lá, parado olhando para mim, e deves em quando eu via seus olhos procurando alguma coisa na praça, que eu sabia que era a Elena. A mulher loira também estava com ele. Revirei os olhos. Fui até perto dele.

- Me cansei da sua presença Stefan. - Ele nem olhou para mim enquanto eu falava, me aproximei mais. - Ainda está com raiva? - ela não respondeu, eu sorri. Ele estava mais uma vez olhando a praça, procurando ela. Me aproveitei de quando ele estava distraído e selei nossos lábios em um breve beijo, não era exatamente um beijo. Foi rápido, menos de um segundo. Mas foi o suficiente, para mim.

- Estou indo embora Stefan, você deveria fazer o mesmo. A sua dona deve estar impaciente de te esperar me viajar. - sorri, a cara dele era das piores. Olhei para a mulher.

- Mande lembranças ao Klaus. - não falaria mais nada, eu sabia que Stefan estava metido com o Klaus e com certeza aquele devia ser uma mandada dele para vigia-lo.

Sai dali normalmente, sem pressa. Algumas pessoas que passavam por mim, me olhavam com cara de pena. Algumas tentavam falar, mais eu dizia que hoje tinha sido um dia muito cansativo e precisava ir para casa.

TURNO ENCERRADO

Convidado

A situação com o Damon não estaria controlada tão cedo, e ainda por cima a Katherine ainda tinha senso de humor suficiente para me abordar com aquele seu ar de que para ela nada importava. Todos tínhamos que admitir que aquela noite já tinha dado o que tinha que dar, e que os assuntos pendentes teriam que ser tratados depois.

Tudo aquilo era de certa forma tão cansativo, e eu não conseguia parar de pensar em Elena. Meus olhos a procuravam constantemente pela praça, mesmo que eu estivesse dividindo minha atenção com Katherine, Damon e a enviada de Klaus. Não tive reação ao sentir os lábios de Katherine tocar os meus: mesmo naquele momento ela ainda encontrava formas de me surpreender. Suas palavras resumiram tudo aquilo que eu precisava fazer naquele momento: "Estou indo embora Stefan, você deveria fazer o mesmo". Ela estava certa. Klaus já tinha deixado bem claro a sua vontade, que pelo menos naquele momento não tinha nada a ver com fazer Katherine sofrer. Embora eu acreditasse que o que estria por vir faria algo pior com todos nós. Ela saiu tranquilamente, agora retornando ao seu papel de filha e irmã rejeitada.

Naquele momento eu olhei para Damon. Sabia que ele estava aproveitando aqueles momentos de distração com Katherine para pensar em alguma forma de arrancar o coração daquela mulher parada em nossa frente. Olho para ele e falo:

- Eu preciso ir agora, Damon. Eu preciso que você cuide de Elena, ok?

Seu rosto estava com uma tranquilidade anormal, ele apresentava aquela mesma expressão de quando matou o técnico do time de Football de Mystic Falls. Segui em direção à mulher misteriosa, esperando por Damon fazer algo. Mas ele não fez. Agora eu estava certo de que um problema maior estava me aguardando.

Olho uma última vez para a praça enquanto caminho em direção à minha tutora, na esperança de ver Elena uma última vez. Ela já não estava lá.

Paro ao lado da mulher de cabelos loiros e falo:

- Você vem?, e continuo andando para longe dali. Em seguida ouço apenas seu sorriso atrás de mim, seguido de passadas apressadas.

Nesse último momento de liberdade, sussurro ao vento um último recado que nunca chegará à Elena:

- Dorme bem, amor.

Turno Encerrado

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Agora: 31 de JUNHO - Dia de Lua Cheia

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Depois de muito tempo nao vinha nessa cidade.Estavá muito ocupado mais cinto falta de rever amigos,mesmo se nao lembrarem, o que vai ser dificio por que metade nao gostava demin.
Depois de pegar minhas coisas,cigo diretamente a o carro,e vou para a praça...
Chegando lá vi muitas pessoas,mais nenhuma reconhecida,mas tinnha um menina que me falou:
Oi como vai?
Muito ancioso para ver quem era,vejo que e Camila,uma menina que conheci na italia.Dom um abraço nela e digo:
Nao acredito,Camila...Nossa como vai?E o Stor ainda com ele?
Ela responde:
Sim faz tempo mais ainda estou com ele.Mais e você,encontrou seu amor?
Ouço ela falar então digo:
Nao está bem,niguem lembra demin.Mais entao seus pais melhoraram?
Ela fala pramin:
Sim,mais estao um pouco ruins ainda.Desculpa Lord mais Stor está me chamando,foi um prazer te ver novamente.
Digo a ela:
O prazer foi mel.E tambem tinha que sair,quero ir em outros lugares para lembrar como e a vida ak.
Pego minhas coisas,cigo ate o carro e saio dali indo visitar muitos mais lugares.

* Turno Encerrado *

Convidado

Sai do Grill passando pela praça para ir até a Mansão, no caminho decidi mandar uma mensagem a Elena avisando que já havia saido do Grill e que estava indo para lá e que era para que ela me esperasse lá mesmo. Não sabia se ela havia visto minha mensagem anterior ou não, mas era melhor garantir que nós não nos desencontrassemos pelo caminho.

Estava no meio da praça quando vi Sophie um pouco mais a frente, ela andava de um lado para o outro, olhando para todos os lados parecendo preocupada.

Me aproximei dela dizendo "Oi Sophie! Tudo bem?"

Ela virou em minha direção e eu pude ver que ela não parecia preocupada e sim desesperada. Ela estava com um olhar perdido, uma cara de choro e apertava uma mão na outra de forma tão intensa que eu pude ver sua mão ficar vermelha e marcada.

"Hei tudo bem? Aconteceu alguma coisa?" disse parando em frente a ela e fazendo com que ela soltasse as mãos.

Convidado

Estava na praça, mas nervosa do que nunca, já tinha desligado meu celular, de tanto que meus pais ligavam e também não aguentava, mas mentir para eles, apenas fiquei procurando pela praça e torcendo para que encontrasse logo a Lali, meu vestido era branco, mas estava praticamente todo molhado por causa das minhas lágrimas e meu salto já tinha quebrado, estava apertando minhas mãos e já estava começando a doer.

Continuei procurando Lali que nem uma maluca até que ouvi - Oi Sophie! Tudo bem? - Logo me virei para ver quem era - Hei tudo bem? Aconteceu alguma coisa? - Ela disse enquanto parava em minha direção - Bonnie! - Disse gritando enquanto as lágrimas caiam de meus olhos e correndo em direção dela e a abracei - Não, es...está na..da bem. Eu tenho uma irmã mais no..va e enquanto nós estatávamos no festival ela sumiu. - Disse enquanto soluçava fazendo com que as palavras saíssem de uma forma estranha.

Convidado

"Bonnie" gritou Sophie vindo em minha direção e me abraçando "Não, es...está na..da bem. Eu tenho uma irmã mais no..va e enquanto nós estávamos no festival ela sumiu."

'Sumiu? A irmã dela sumiu?' "Espera Sophie, como assim sumiu?" As coisas na cidade não andavam nada bem, aquele festival foi um fiasco e além da confusão toda que a Katherine aprontou também me acontece uma coisa dessas.

"Hei calma" disse a abraçando novamente. Sophie soluçava mas acenou afirmativamente. Olhei para ela de novo, ela estava com o sapato quebrado e molhada de tanto chorar. Olhei em volta procurando um banco onde eu pudesse fazer com que ela se sentasse um pouco. "Me conte essa história direito. Ela estava aqui com você? Como foi? Você contou para os seus pais? Falou com a policia ou algo assim?" pela cara dela eu imaginava que Sophie não havia feito nada disso, ela me parecia desesperada demais para pensar em alguma coisa a não ser achar a irmã.

"Ela tem alguma amiguinha pra onde ela poderia ter ido? Quem sabe ela não encontrou alguma amiguinha da escola e foi para a casa dessa amiga" disse tentando tranquiliza-la, não acreditava realmente que ela estaria na casa de alguma amiguinha, senão os pais da outra criança já teria ligado para avisar. O pior pensamento que eu poderia ter nesse momento me bateu 'vampiros' só poderia ter sido um vampiro, fechei os olhos respirando fundo e tentando não ficar nervosa, no momento eu precisava acalmar Sophie e aí pensar nessa possibilidade, na verdade o que eu menos queria era imaginar que isso poderia ser obra do Klaus. Abri minha bolsa pegando um pacotinho de lenços de papel e estendendo a Sophie.

Convidado

- Ela tem alguma amiguinha pra onde ela poderia ter ido? Quem sabe ela não encontrou alguma amiguinha da escola e foi para a casa dessa amiga - Ela disse, eu gostaria de pensar que poderia ter sido isso se tivesse pelo menos a mínima possibilidade disso - E...ela estuda em casa. E não fala com ni...ninguém daqui. - Disse chorando ainda mais e pegando um lenço e assuando o nariz, logo pegando outro e enchugando as lágrimas.

- Com..mo isso pode ter aco...contecido. - Disse chorando ainda mais e tentando secar com os lenços, depois fico nervosa e tiro o meu sapato quebrado e o taco longe, logo começo a chorar novamente depois penso que tenho que me recompor, ajeito meu vestido e prendo meus cabelos num rabo de cavalo e pego meu telefone tentando ligar pra casa, mas só dava caixa postal - A Tânia já deve ter indo embora. - Falo desanimada, e chorando mais ainda.

Convidado

Sophie disse que sua irmã estudava em casa o que realmente eliminava a possibilidade dela estar na casa de alguma outra criança e o que aumentava mais a minha desconfiança de que vampiros poderiam ter pego a menina. Mystic Falls não era uma cidade onde se aconteciam sequestros nem nada assim exatamente por ser uma cidade pequena em que todas as pessoas se conhecem.

Eu não conseguia ter outra ideia do que poderia ter acontecido com a garota, precisava pedir ajuda para encontrá-la, era nessa hora que a minha melhor chance seria falar com Stefan, mas não era possível nem cogitar algo assim, o que me restava pedir ajuda a Damon e torcer para que ele estivesse num momento de 'caridade' para com as outras pessoas.

Me virei para Sophie falando "Me conte o que aconteceu.Na noite do festival. Ela estava aqui com você? Onde vocês estavam quando ela sumiu?"

Enquanto Sophie se recuperava eu mandei uma mensagem para Elena dizendo que havia tido imprevistos e que explicava depois e que precisaria falar com Damon depois.

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- Me conte o que aconteceu.Na noite do festival. Ela estava aqui com você? Onde vocês estavam quando ela sumiu? - Bonnie me perguntou, eu apenas respirei fundo, para poder começar a contar - Eu e ela esta..tavamos no festival e eu estava cansada de andar e ela foi olhar a praça sozinha, e quando eu dei por mim ela não estava em lugar nenhum, eu até liguei para os empregados da minha casa, mas eles não viram ela desde que ela foi comigo para o festival.- Disse ainda soluçando tentando me acalmar eu estava nervosa e o pior eu sabia que era culpa minha se eu não tivesse deixado ela ver sozinha nada disso estaria acontecendo - É tudo minha culpa se não fsse por mim, ela não teria sumido.Disse chorando mais ainda e esperando Bonnie dizer alguma coisa.

Convidado

"Eu e ela esta..tavamos no festival e eu estava cansada de andar e ela foi olhar a praça sozinha, e quando eu dei por mim ela não estava em lugar nenhum, eu até liguei para os empregados da minha casa, mas eles não viram ela desde que ela foi comigo para o festival.É tudo minha culpa se não fsse por mim, ela não teria sumido."

Por mais que eu achasse que deixar uma criança no meio da praça sozinha não fosse o certo não poderia culpar Sophie por isso, nem ela deveria estar se culpando, afinal Mystic Falls nunca teve problemas desse tipo, talvez a garota tivesse apenas se perdido da irmã, mas a esse ponto ela já deveria ter aparecido, alguém a teria encontrado. O jeito era sair a procura da garota.

"Você tem alguma foto dela com você?" Sophie fez que sim com a cabeça me dando uma foto de sua irmã. Ela era mais nova do que eu imaginava e o melhor a fazer era procurarmos ela.

"Bem, se você quiser eu vou com você procurá-la. O que acha? Nós podemos também dar parte do sumiço dela, mas isso quem decide é você"

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- Bem, se você quiser eu vou com você procurá-la. O que acha? Nós podemos também dar parte do sumiço dela, mas isso quem decide é você. - Bonnie disse - Ia ser ótimo, muito obrigada. - Disse chorando e pegando mais lenços fazendo com que o pacote chegasse ao fim e assuando meu nariz, logo tossindo um pouco e olhando meu relógio foi quando eu lembrei que hoje era noite de lua cheia logo fiquei mais preocupada do que estava, faltavam algumas horas para a lua cheia, mas nada ia fazer eu parar de procurar a Lali.

- Tem alguma ideia de pra quem nós podemos pedir ajuda? - Perguntei, tentando esquecer que daqui algumas horas iria ser lua cheia, e pensando apenas em onde Lali poderia estar, fiquei esperando a Bonnie me responder.

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"Tem alguma ideia de pra quem nós podemos pedir ajuda?" Sophie parecia que havia lido meus pensamentos. Ter ideia eu tinha, o problema era esconder o fato de a possivel ajuda ser um vampiro.

Olhei para Sophie, ela parecia tão esperançosa depois que me ofereci a ajudá-la que não poderia agora dizer que não sendo que eu tinha como arranjar ajuda.

"Na verdade eu tenho. Conheço uma pessoa que pode ser que nos ajude." respirei fundo pensando se deveria ir ate a mansão com Sophie ou não. Foi só dar mais uma olhada na foto daquela criança e eu ja havia decidido.

"Vem comigo. Nós vamos atrás de ajuda. Só um aviso" suspirei "a pessoa que vou pedir ajuda é um pouco..han"como explicar o Damon, não tinha como, coçei a cabeça e continuei "é bem..ele é um pouco sarcástico e pode ser mal educado, mas tenho certeza que ele nos ajudará." Sophie me olhou sorrindo e levantando comigo.

"Vou te levar até a casa dele. Vamos." Sai com Sophie em direção a Mansão fazendo uma prece para que Damon estivesse lá e que nos ajudasse.

ENCERRADO

OFF: continua na mansão Salvatore

Convidado

- Na verdade eu tenho. Conheço uma pessoa que pode ser que nos ajude.Vem comigo. Nós vamos atrás de ajuda. Só um aviso a pessoa que vou pedir ajuda é um pouco..han é bem..ele é um pouco sarcástico e pode ser mal educado, mas tenho certeza que ele nos ajudará. - Após oucir ela dizer isso sorri, um sorriso de esperança, poder achar a Lali, me deixava feliz.

- Vou te levar até a casa dele. Vamos. - Ela disse, logo eu peguei meu sapato que eu taquei e colei com um tubo de cola que estava na minha bolsa e dei um jeito de colar o sapato e depois o coloquei - Então vamos. - Disse a seguindo.

ENCERRADO

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Agora: 3 de Agosto - Quarto dia de lua-cheia.

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Estava tão cansada havia me matriculado na escola hoje , ajudado minha prima a se acomodar em minha casa. Mas ah final de contas estava feliz por ela ter vindo e por ter uma companhia em casa e também na escola, apesar de que seria muito difícil conviver com ela sem contar a ela sobre meus poderes.

*preciso descobrir como contar sobre meus poderes a ela, alguma hora ela terá que saber*

Então resolvi ir para a pracinha da cidade olhar o céu e ver se alguma ideia me vinha a cabaça, estava pouco movimentada, então me sentei em um banquinho e me coloquei a pensar naquele assunto por alguns minutos.

- Tive uma ideia de como contar tudo sem ser muito chochante - logo depois balancei a cabeça em desaprovação imediata ou pensar bem na ideia novamente. E voltei a pensar em uma maneira rapida.

Convidado

Fiquei muito tempo pensando e percebi que não conseguiria sair dali com a solução então ...

* claro, eu não sei o que fazer, mas sei de uma pessoa que saberá me dizer o que fazer*

Sorri tão abertamente que me envergonhei mesmo sem ninguém para perceber aquele meu sorriso escancarado.Então abri minha bolsa a procura do meu celular e de uma agenda com os telefones, pois como o celular era novo não havia tido tempo de passar todos os contatos para ele. Não demorei a achar o que procurava, então procurei o nome da pessoa daquela pessoa que eu tanto precisava, e estava lá . Liguei para o Mat

* Atende atende, preciso de você mais do que nunca *

- Aló, Mat é você ? - alguém havia atendido mas a voz parecia diferente

- Deixa de brincadeira - respondi apos perceber o tom de brincadeira em sua voz - é um assunto muito serio, e só você pode me ajudar .

Sim "despejei" toda aquela historia para ele na espera de sua ajuda, e não estava errada em confiar nele porque assim que terminei de contar o ocorrido e o porque de precisar tanto dele, ele me confortou e me disso exatamente o que fazer de uma forma tão simples que eu nunca poderia imaginar.

- Muito obrigada, eu nem sei o que eu faria sem você .Mas nada de se gabar por isso - mandei um beijo mesmo que ele não pudesse ver, desliguei o celular e o guardei de volta na minha bolsa, e sai andando de volta para casa com ar de alivio.

Encerrado

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Agora: 5 de Agosto - Ultimo dia de lua-cheia.

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Caminhava sem ao menos ter um destino concreto. Andar pelas calçadas desertas de Mystic Falls, apenas isso. Em uma das mãos a garrafa de uísque quase vazia, e na outra um cigarro. O relógio de pulso marcava 01:36 am; não tinha hora para chegar em casa, até porque ninguém estaria lhe esperando. Antoni talvez... Nah, ele provavelmente estaria no bordel mais próximo. E de fato estava. Se é que aquele puteiro de beira de estrada poderia ser chamado de bordel...

Deu um gole, tombando a cabeça para trás. Não havia percebido, mas logo a frente havia um banco. Acabou tropeçando, se não fosse o reflexo - mesmo estando um tanto alterado - teria caído de boca no chão. Segurou-se firmemente no encosto do assento de madeira e praticamente largou-se, sentando-se de qualquer jeito. Chacoalhou o recipiente, enquanto tragava o cigarro. Vazia... Com um olhar de poucos amigos, atirou a garrafa ao longe e deitou-se no banco. Ah, há quanto tempo não contemplava as estrelas tão de perto?

Fechou os olhos, tragando novamente o cigarro, dessa vez podia sentir com mais afinco a brisa fria que percorria a praça. Somente o som das arvores e das folhas correndo pelo chão acimentado era o que poderia ser ouvido. Largou a bituca do cigarro no chão e suspirou, provavelmente dormiria por ali mesmo. Dane-se.

Convidado

Havia chegado na cidade há poucas horas, descansei e esperei que a noite chegasse para andar pela cidade. Não havia muito que conhecer em Mystic Falls, pouco mais de duas horas depois já havia andado grande parte da cidade e agora caminhava por uma praça que parecia ser a principal da cidade, ainda assim estava abandonada. Ou eu pensei que estava.

Enquanto andava sem realmente saber para onde estava indo, pensando no que fazer, se devia ou não ficar na cidade, avistei alguém, parecendo embriagado e adormecido em um banco da praça. Não parecia um morador de rua, na realidada Mystic Falls parecia não ter moradores de rua.

Conforme me aproximei pude confirmar que não era um morador de rua pelas roupas e claro, pela garrafa de um uísque ali próximo. Me aproximei mais, devagar.

- Ei. - Chamei. - Eeei! - Estava realmente adormecido. Com cuidado, cutuquei-o, na tentativa de acordá-lo. - Você não devia dormir aqui.

Balancei-o e nada... Estava começando a perder a paciência.

-EI, ACORDA! - Gritei frustrada.

~~off: acho que não ficou muito bom, mas é meu primeiro turno, então... :s~~

Convidado

Já perdia a consciência, não dando a minima importância caso algum policial viesse lhe acordar pela manhã. Mas assim, PELA MANHÃ, quando teria descansado pelo menos algumas horas. Talvez fosse uma mera impressão, mas conseguia ouvir uma voz feminina ao longe. Era o efeito do álcool, e mesmo se não fosse, não poderia fazer nada em relação; o peso do sono era maior que a própria força de vontade em verificar quem estava lhe rodeando. Por força do hábito, pôs a mão sobre a cintura, onde, normalmente, colocava a arma. Entretanto não havia nada ali, nem ao menos um canivete. E por fim caíra em sono profundo. Não um simples 'profundo', e sim daqueles que não abandonam o hospedeiro nem com exorcismo ou algo que o valha.

Sonhava com uma floresta, na verdade estava andando na floresta, com uma espingarda sobre o ombro. Ao que parecia iria caçar, coelhos, talvez... Patos, ou até mesmo ursos. Enfim. Mantinha-se atento, vasculhando indícios de animais que deixavam rastros pelo caminho. Ouvira um grito, feminino. Não era desesperado, nem nada que alertasse perigo. Estava lhe chamando, e, com o decorrer dos segundos, se aproximava mais e mais. Quando o grito tornou-se mais alto, virou-se e, antes que tivesse tempo de reagir, um lobo pulou e lhe atacou.

Morreu?

Despertou-se, com os batimentos cardíacos acelerados, o corpo um tanto febril. Estava esparramado no chão. Maldito álcool, parecia um velho que não bebia há anos e quando pegara em uma garrafa de pinga, entrava em coma alcoólico com três goles.

- Holy fukken shit! - reclamou, levantando-se e sentando-se no banco. Foi então que a viu. Seus olhos perplexos xerocavam a figura - diga-se de passagem atraente - a sua frente.

- What the fuck are you doing?! - Por acaso aquela garota estava louca? As pessoas estavam perdendo o senso de humanidade! E de sanidade também. - Go away, ragazza. A noite não foi feita para crianças vagarem pela rua. - disse tanto autoritário, deitando-se novamente no banco. Esperava que ela entendesse o aviso e saísse dali o mais rápido possível.

Convidado

Por minutos a fio chamei-o e em certo momento pensei que estivesse morto, mas não... O peito ainda se movimentava com a respiração. De repente acordou sobressaltado e acabou caindo do banco onde estava deitado.

Encarei-o com uma sobrancelha arqueada quando as primeiras palavras que disse foram palavrões e enquanto o via me analisar, perplexo, tive vontade de rir.

Mais palavrões, algo em italiano e o que me fez perder o restinho de paciência... A noite não foi feita para crianças vagarem pela rua. Disse, voltando a deitar-se no banco.

Criança... Senti minhas bochechas e orelhas queimarem e a esta altura já devia estar vermelha como um tomate. Criança...

Quem você acha que é pra me chamar de criança? Esbravejei. Empurrei os pés dele do banco e sentei-me ao seu lado, com os braços cruzados sobre o peito e a feição emburrada.

Certo, talvez não fosse a atitude mais adulta do mundo, mas ele também não parecia ser muito mais velho.

Convidado

A calma névoa pela qual atravessei, há cerca de vinte minutos, juntamente com os primeiros raios de sol - e a hospitalidade tácita de um trecho de floresta que mais parecia me observar silenciosamente -, talvez expresse, na verdade, o desejo intimo dessa cidade pelo oculto. Tantas histórias já nasceram e morreram sobre essas terras, nenhuma delas tão importante quanto a que está sendo escrita nesses últimos dias.

O tempo parece ter parado nesta cidade. Ao dirigir vagarosamente em direção à praça de Mystic Falls, observo que as primeiras pessoas a virem contemplar o dia seguem um ritmo monótono de quem se habituou ao cotidiano. Lojas começam a abrir, anciãos caminham enquanto conversam sobre algum assunto trivial, um casal parece discutir enquanto sentados num banco de praça... Cada instante os vitima com o roubo de um suspiro.

Decido parar por um momento. Sentir meus pés finalmente oficializarem meus atos: em uma área apropriada, estaciono o Mustag, desligo o som, retiro o sinto de segurança. Respiro a tentação do caminho de volta, mas infelizmente já se foi. Tão decididamente quanto o momento inicial, abro a porta do carro e deixo meu pé sentir o morrer de uma vida e o nascer de outra. Nada é tão fascinante quanto o momento próximo do abismo, embora a irracionalidade resida no ato de saltar. Não sou irracional, trouxe minhas asas comigo.

Fecho a porta do carro e sinto o vento tocar o meu rosto, enquanto fecho os meus olhos. Ele parece sussurrar algo, talvez um aviso. Os próximos instantes serão cruciais, e eu sei disso.

Sigo com o plano, movendo-me dali para o primeiro ponto à visitar.

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Agora: 5 de Setembro - Volta ás aulas.

Convidado

05/09, segunda feira

As horas se arrastavam em meio ao calor do meio dia, o sol torrando a cara fazia com que o rapaz espreguiçasse em um banco qualquer fechando os olhos em mera menção de dormir ali mesmo. Desde que chegaram à cidade ele e Jolian não fizeram nada além de fazer nada - se é que isso faz algum sentido – a questão é: Ambos precisavam dar um rumo à suas vidas, precisavam ser úteis para algo, mas o que fazer? Estavam em território desconhecido e... Ah que se dane. Antoni abriu os olhos entediado, olhou ao redor em busca de alguma inspiração para não ser imerso na ‘pacatez’ absoluta, quando voltou-se para o outro ao seu lado.

Jolian devia estar dormindo, ou morto, ou desmaiado, ou qualquer outra coisa do gênero levando em conta o tempo que ele não se movia. Arqueou uma sobrancelha curioso e o observou por um momento, cutucou o rosto do rapaz e nem um sinal de vida o outro se quer se moveu, levantou-se bufando para si mesmo e empurrou o peso morto para fora do bando e quando esse caiu ao chão deu um leve chute.

<-Acorda maldito! Ta vivo ainda seu desgraçado?>
No momento em que ou outro abriu os olhos Antoni pulou para trás saindo do campo de alguma possível reação perigosa de Jolian. Abriu um sorriso de canto para ele enquanto suspirava resignadamente.

-Estou entediado... – olhou novamente ao redor em silencio por alguns minutos, e quando voltou à atenção ao amigo tinha um sorrisinho sacana, daqueles que ele dava quando crianças e quando estava prestes a fazer algo no qual com certeza ficariam de castigo - ... E com fome...

O sorriso de alargou no rosto de traços finos do rapaz enquanto ele encarava sorridente um carrinho de lanches, piscou para o amigo enquanto arregaçava as mangas da blusa, quando terminou enfiou as duas mãos em todos os dois bolsos que possuía vasculhando freneticamente e partindo para o amigo examinando também os bolsos deste - e diga-se o que achou foi apenas cigarros e mais cigarros ou... bitucas enquanto exclamava um 'Aff seu pobre' - por fim deu-se por vencido bufando infantilmente.

-É... Eu você viu que eu tentei achar alguma grana, mas...

E sem mais nada a declarar puxou o outro pelo braço indicando um caminho a seguir. Próxima parada, Carrinho de lanches do Tião.

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</> Frase dita em Italiano
e Sim, o dono do carrinho se chama Tião u.u

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